Entenda como acontecem terremotos e abalos sísmicos
Movimentações no interior do planeta impactam na superfície
Postado em: 14/12/2020*
O Ciência é Tudo desta semana te convida a entender os terremotos e os abalos sísmicos. O programa mostra como os choques subterrâneos das placas tectônicas e o deslocamento de gases no interior da Terra impactam na superfície do planeta.
Além de apresentar a origem desses fenômenos naturais, o programa conta quais são as possíveis consequências de abalos sísmicos, como deslizamentos de terra, vibração do solo, abertura de falhas no chão, tsunamis, maremotos e até mudanças na rotação do planeta. A edição mostra também o trabalho da Rede Sismográfica Brasileira, que faz o monitoramento de terremotos no país e explica a ocorrência desses fenômenos no território brasileiro.
E ainda, o trabalho do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O órgão faz o acompanhamento das ameaças naturais em áreas de risco do Brasil, com o objetivo de emitir alertas e reduzir o número de vítimas, além dos prejuízos naturais.
E na entrevista, uma conversa com o geofísico e pesquisador do Serviço Geológico do Brasil, Marcos Ferreira, sobre as diversas áreas do conhecimento que atuam de forma integrada com a Sismologia.
Veja Matéria completa no Site: https://tvbrasil.ebc.com.br/ciencia-e-tudo/2020/12/entenda-como-acontecem-terremotos-e-abalos-sismicos
*Publicado pelo Portal EBC/TV Brasil
I Workshop da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil / Ministério do Desenvolvimento Regional
Postado em: 02/12/2020
PROGRAMAÇÃO - 1º de dezembro
08H30 ABERTURA DA SALA
09H00 - 09H20 FALA DE ABERTURA DAS AUTORIDADES
Alexandre Lucas Alves - Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil
Armin Augusto Braun - Diretor do CENAD
Osvaldo Luiz Leal de Moraes - Diretor do CEMADEN
09H20 - 09H45 SISTEMA FEDERAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
Alexandre Lucas Alves - Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil
09H45 - 10H05 REDES DE ATUAÇÃO CONJUNTA - A EXPERIÊNCIA DO ESTADO DE SANTA CATARINANO MONITORAMENTO E ALERTA DE DESASTRES
Aldo Baptista Neto - Secretário Estadual de Defesa Civil de Santa Catarina
10H05 - 10H15 INTERVALO
10H15 - 10H35 PROJETOS DE MONITORAMENTO E ALERTA E POTENCIALIDADES DE PARCERIA COMAS INSTITUIÇÕES DO BRASIL
Luisa Phebo - Gerente de Desenvolvimento de Parceiros Estratégicos - Google
10H35 - 10H55 ATUAÇÃO DO CENAD NA GESTÃO DE DESASTRES - PANORAMA ATUALE AÇÕES DE PREPARAÇÃO E PROTEÇÃO DA POPULAÇÃO
Armin Braun - Diretor do CENAD
10H55 - 11H25 DESASTRES: METEOROLÓGICOS
Izabelly Costa - Chefe de Divisão de Previsão de Tempo e Clima do CPTEC
Márcia dos Santos Seabra - Coordenadora-Geral de Meteorologia Aplicada, Desenvolvimentoe Pesquisa (CGMADP) do INMET
11H25 - 11H40 DESASTRES: SEGURANÇA DE BARRAGENS
Rafael Pereira Machado - Coordenador de Estudos Integrados da SEDEC
11H40 - 12H15 PERGUNTAS E DEBATE
12H15 - 14H00 INTERVALO
14H00 - 14H45 DESASTRES: GEOHIDROLÓGICOS
Alessandra Daibert Couri - Especialista em Regulação de Recursos Hídricos e Saneamento Básico e Coordenadora de Articulação com o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil da ANA
Artur Matos - Coordenador Nacional dos Sistemas de Alerta Hidrológicos do CPRM
Marcelo Enrique Seluchi - Coordenador-Geral de Operações e Modelagem (CGOM) do CEMADEN
14H45 - 15H00 SISTEMA DE PROTEÇÃO DA AMAZÔNIA - SIPAM
Renato Cruz Senna - Meteorologista e Pesquisador do CENSIPAM
15H00 - 15H15 DESASTRES: INCÊNDIOS FLORESTAIS
Júnia Cristina Ribeiro - Coordenadora de Análise de Riscos do CENAD
15H15 - 15H30 DESASTRES: TEMAS DE SAÚDE
Rodrigo Resende - Consultor Técnico da OPAS/OMS no Ministério da Saúde
15H30 - 15H45 DESASTRES: SECA E ESTIAGEM
Priscila Monteiro - Especialista de Recursos Hídricos da ANA
15H45 - 15H55 INTERVALO
15H55 - 16H25 DESASTRES: SISMOLÓGICOS
Marcelo Rocha - Chefe do Observatório Sismológico da UNB
Aderson Farias Nascimento - Coordenador do Laboratório Sismológico da UFRN
16H25 - 16H55 PERGUNTAS E DEBATE
16H55 - 17H05 ENCAMINHAMENTOS E ENCERRAMENTO
PROGRAMAÇÃO - 02 de dezembro
08H30 ABERTURA DA SALA
09H00 - 09H15 PORTAL DE INFORMAÇÕES DE RISCOS E DESASTRES - PRD
Rodrigo Souto Vasconcellos - Técnico de Monitoramento do CENAD
09H15 - 09H35 GUIA PRÁTICO DE UTILIZAÇÃO DE ALERTA DO GOVERNO FEDERAL
Marcella Rodrigues de Jesus - Consultora PNUD
09H35 - 09H55 A IMPORTÂNCIA DAS INFORMAÇÕES DE MONITORAMENTO E ALERTA NAGESTÃO DE DESASTRES
Giselle Paes Gouveia - Coordenadora de Operações em Desastres do CENAD
09H55 - 10H05 INTERVALO
10H05 - 10H25 ESTRATÉGIA SISTEMA FEDERAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL - EIXOMONITORAMENTO E ALERTA (DESAFIOS E PRÓXIMOS PASSOS)
Tiago Molina Schnorr - Coordenador de Monitoramento e Alerta do CENAD
10H25 - 11H05 PERGUNTAS, DEBATE E PRÓXIMOS PASSOS
11H05 - 11H15 ENCAMINHAMENTOS E ENCERRAMENTO
50º Congresso Brasileiro de Geologia
Postado em: 01/12/2020
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Live: Qualidade dos Sistemas Hidrológicos Brasileiros: Uma Cooperação Brasil/França
Postado em: 01/12/2020
"A Participação Brasileira na Verificação do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares"
Professor, Servidor, Aluno e Egresso do Programa de Pós-graduação em Geociências Aplicadas lançam Livro
Postado em: 20/11/2020
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Contando a História do Geoprocessamento
Postado em:18/11/2020
17º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica - SBGf
Postado em:18/11/2020*
O 17º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira Geofísica, 17º CISBGf, está programado para o período de 16 a 19 de agosto de 2021.
Devido à pandemia do COVID-19 e visando a segurança de todos, estamos planejando um Congresso com um número menor de participantes e estrutura híbrida presencial e/ou virtual que possibilitará uma maior participação de congressistas e expositores no evento.
Em breve, divulgaremos informações sobre a chamada para trabalhos.
*Fonte: Site da SBGf: https://sbgf.org.br/congresso/
Matéria da Câmara dos Deputados sobre Terremotos no Brasil
Postado em:29/10/2020*
Salão Verde preparou duas edições sobre terremotos. A primeira tem foco no Brasil. O mapa de ameaças sísmicas do país foi recentemente atualizado, incluindo áreas como as regiões do Pantanal, centro de Goiás, sul de Minas Gerais e parte da Amazônia. O Nordeste e o Mato Grosso já eram citados, desde 2006, na “norma antissísmica”, criada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para orientar as construções de engenharia em áreas de risco. Mas os tremores de terra ocorrem em todas as regiões do país e provocaram até uma morte em 2007, no norte de Minas Gerais. O quadro “GeoLógicas” explica a formação de um terremoto. Sismólogos das Universidades de Brasília (UnB) e de São Paulo (USP) mostram o histórico e o monitoramento desses eventos no Brasil, além de detalhar onde, como e por quê os tremores de terra acontecem no país.
Pontos de vista nesta edição: Lucas Vieira Barros, doutor em sismologia e professor do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis/UnB); e Marcelo Assumpção, doutor em geofísica, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP) e autor da atualização do Mapa de Ameaças Sísmicas do Brasil.
Veja Matéria completa com áudio: https://www.camara.leg.br/radio/programas/701563-terremotos-no-brasil/
*Fonte: Produção - Lucélia Cristina - Edição e apresentação - José Carlos Oliveira - Rádio Câmara/Salão Verde/Portal Câmara dos Deputados
Mestre formado pelo Programa de Pós-graduação em Geociências Aplicadas e Geodinâmica recebe Menção Honrosa por Dissertação
Postado em: 16/10/2020
O resultado do Prêmio UnB de Dissertação e Tese 2018 e 2019, foi divulgado nesta sexta-feira (16/10/2020), pelo Decanato de Pós-graduação (http://dpg.unb.br/index.php/noticias/444-resultado-do-edital-dpg-unb-n-008-2020-premio-unb-de-dissertacao-e-tese-2018-e-2019-premio-brasilia-60-anos-e-premio-tecnicos-na-ciencia). Parabenizamos a todos(as) que participaram e em especial ao MSc. Iago Sousa Lima Costa, formado em 2018. Nosso ex aluno participou do Edital de Premiação com a Dissertação cujo tema é: Estrutura do Manto Continental Sublitosférico do Cráton Amazônico por Tomografia Sísmica de Múltiplas Frequências.
A cerimônia de premiação está agendada para o dia 21 de outubro/2020, 14h30.
Conheça o MSc. Iago Sousa Lima Costa:
https://www.instagram.com/p/CGafvJcBwq2/?igshid=hrm99q4vl5nw
Observatório Sismológico da UnB estuda explosão ocorrida em Beirute - Líbano
Autores: Prof. Lucas Vieira Barros e Mestrando Brandow Lee Neri
Postado em: 02/09/2020
O Observatório Sismológico (SIS) da Universidade de Brasília (UnB) detectou e localizou a explosão ocorrida em Beirute em 4/8/2020, às 15:10:42 (UTC) e 12:10:42 (hora de Brasília), usando dados de três estações de infrassom da rede IMS (International Monitoring System).
O SIS - UnB colabora com uma organização das Nações Unidas, com sede em Viena – Áustria, que tem como objetivo verificar o cumprimento do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBT). O Brasil participa desta organização com dados de suas estações e também com informações provenientes da análise e interpretação dos dados de uma Rede Mundial com 321 sensores geofísicos (Rede IMS), que cobre todo o planeta. Qualquer explosão nuclear, seja em ambiente subterrâneo, ambiente subaquático ou na atmosfera, com potência equivalente a no mínimo 1 quiloton de TNT (Trinitrotolueno – material explosivo), pode ser detectada por essa rede.
O SIS - UnB opera estações com duas tecnologias dessa rede localizadas em Brasília: uma sísmica (apropriada para detecção de explosões subterrâneas) e uma infrassônica (apropriada para detecção de explosões atmosféricas). Em função da distância e da energia, a explosão em Beirute não foi registrada por estas estações em Brasília. Entretanto, três estações de infrassom, pertencentes a essa rede mundial de monitoramento, a cujos dados o SIS – UnB tem acesso, localizadas na Alemanha (código I26DE, 2500 km de Beirute), na Tunísia (I48TN, 2400 km de Beirute) e na Costa do Marfim (I17CI, 5000 km de Beirute), registraram esse evento, figuras 1, 2 e 3, respectivamente.
A estrela amarela na Figura 4 mostra a localização da explosão que ocorreu em Beirute. Os raios azimutais de cada estação apontam para a fonte de ondas infrassônicas. Apesar das distâncias das estações, a orientação calculada no processamento interativo dos dados obteve resultado satisfatório. Essa análise, feita com apenas três estações de infrassom, pode ser melhorada usando também dados de estações sísmicas.
Essa explosão foi registrada por estações infrassônicas assim tão distantes devido à carga do explosiva (o USGS -United States Geological Survey, estimou uma magnitude 3,3 na Escala Richter). A direção de propagação dos ventos, que ajudam na propagação das ondas infrassônicas para grandes distâncias, estações no lado leste não registraram esse evento. A energia liberada pela explosão foi muito maior do que a um terremoto de magnitude 3,3, pois, enquanto um terremoto (por ser subterrâneo) tem a maior parte de sua energia convertida em ondas sísmicas, essa explosão foi superficial e, por isso, pouca energia foi transformada em ondas sísmicas, cuja amplitude dá uma medida de sua magnitude.
Se uma explosão nuclear subterrânea, com potência de 1kt (15 vezes menor do que a bomba de Hiroshima), libera energia equivalente à de um terremoto de magnitude 4, então essa explosão em Beirute pode ter liberado uma energia de cerca de 0,3 quiloton (cálculos preliminares).
Leia o Trabalho na integra Clique Aqui.
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Lucas Vieira Barros é graduado em Engenharia Elétrica, mestre em Engenharia de Telecomunicações e doutor em Geociências. Foi chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília por cerca de 18 anos. Professor de graduação e pós-graduação dos cursos de Geologia e Geofísica do Instituto de Geociências da UnB. | |
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Brandow Lee Neri é graduado em Geofísica pela Universidade de Brasília, com projeto de conclusão de curso na área de Infrassom, uma das quatro tecnologias de verificação doTratado de Proibição Total de Testes Nucleares. É aluno de mestrado no Programa Geociências Aplicadas e Geodinâmica do Instituto de Geociências da UnB. |